Será que é tempo de olhar através dos outro para olhar dentro de mim e perceber o esvasiamento disso? Como pode o amor tornar-se libertador e não castrador? Até que ponto as coisas são realmente necessárias?
Talvez aquela necessidade de estar contigo desapareça na medida que a percepção disso seja tomada como absurdo, pois o amor - tomado com desculpa - não precisa necessáriamente dessa materialidade o estar vai muito além da presença do outro. É necessário antes de tudo estar consigo mesmo, em inteirezas de dúvidas possibilitando esse choque/encontro para então perceber o outro e as influências disso. O amor só é possível quando possibilitado ao diálogo entre interior e exterior. Qualquer coisa além disso é aprisionamento em modelos/tabus ensinados como senso, normalidade, socialmente aceitável.
em: 21.11.2010
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