domingo, 21 de novembro de 2010

of moon today...

of moon I returned
for plane around me and you
in ours individuality

I feel complete how of moon today...

em: 21.11.2010

Reflexões sobre uma família interna

É incrível como a família interna nos sufoca e nos faz chegos a situações tão simples de tratamento. Quando Cooper fala "[...] há sempre uma necessidade de tentar prender o desespero lamentoso do outro - por amor nosso, se não por amor dos outros."(COOPER, 1971.p.09) percebi em mim uma necessidade desnecessária do outro para supri um amor, agora percebido como desculpa, que novamente sufocava, moldava essa relação na imobildade da minha família interna e castradora das possibilidades de dúvidas.

Será que é tempo de olhar através dos outro para olhar dentro de mim e perceber o esvasiamento disso? Como pode o amor tornar-se libertador e não castrador? Até que ponto as coisas são realmente necessárias?

Talvez aquela necessidade de estar contigo desapareça na medida que a percepção disso seja tomada como absurdo, pois o amor - tomado com desculpa - não precisa necessáriamente dessa materialidade o estar vai muito além da presença do outro. É necessário antes de tudo estar consigo mesmo, em inteirezas de dúvidas possibilitando esse choque/encontro para então perceber o outro e as influências disso. O amor só é possível quando possibilitado ao diálogo entre interior e exterior. Qualquer coisa além disso é aprisionamento em modelos/tabus ensinados como senso, normalidade, socialmente aceitável.

em: 21.11.2010

Between The Bars

Drink up, baby
Stay up all night
Things you could do
You won't but you might

The potential you'll be
You'll never see
Promises you'll only make
Drink up with me now
And forget all about
Pressure of days
Do what I say
And I'll make you okay
And drive them away
Images stuck in your head

People you've been before
That you don't want around anymore
That push and shove and won't bend to your will

I'll keep them still

Drink up, baby
Look at the stars.
And I'll kiss you again
Between the bars
Where I'm seeing you there
With your hands in the air
Waiting to finally be caught

Drink up one more time
And I'll make you mine
And keep you apart
Deep in my heart
Separate from the rest
Where I like you the best
Keep the things you forgot

The people you've been before
That you don't want around anymore
That push and shove and won't bend to your will

I'll keep them still

Composição: Elliot Smith
Interpretação: Madeleine Peyroux

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A existência é amar...


A existência de uma inteireza tranquila em estar ao teu lado me fazem querer-te com a mesma tranquilidade do tempo das coisas minúdas de um mundo que tem mais solução quando somado a certeza desse equilíbrio dinâmico cultivado no jardim de um casarão antigo que diariamente se banha a luz das estrelas.
A existêcia de um encaixe gostoso em sentidos de corpo e de mente me fazem amar-te com a mesma leveza da água que nos leva ao frescor de um dia de sol na certeza da vida renovada a cada respiração.
A existência de mim e de ti na clareza de individualidades que respeitam em ser e em estar.
A existência é amar...

Em: 12.11.2010
Ilustração: "Sussurros" de Michele Cunha