segunda-feira, 15 de março de 2010

Calêndola

Já quase se fez revolução
nesse nó de células
uni-forma
sempre calêndola,
na mística pigmentação
de luz em sombra
é vontade de movimento
é perplexo o momento
é virtude de dentro,
então há gozo
no medo de vento de chuva
que grita o instrumento
em voz, na penumbra.

Em: 22/02/2005

Um comentário:

  1. adri,

    eis o teu (re)começo: algo feito de escolha e de poeira recordada. há que engrandecer-se a existência, porque há nas palavras algo que quer fazer ser. a inquietude é o teu signo crismático, o teu batismo na turbulência de mares lunares, a sinfonia noturna que não te deixa dormir... então sonha, pequena... sonha!

    beijos,

    r

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